Liberdade
A liberdade ora
negada.
Maculou almas
e pisoteou os sonhos,
Extinguiu-lhe a vida.
Transgrediu alegria.
Restou: Nada!
de onde renasceu
das profundezas da alma
uma utopia real
e mais nada.
Sonhos, ilusões, anseios
bafejados pelas frias águas
jorradas do probo coração.
Só isso. Mais nada!
Quebraram, então, os laços
e a vitrine ornada.
Espraiaram-no ao cosmo
que do caos remessavam
as palavras mais ditosas:
Liberdade,
Igualdade,
Mais nada...