CERTA VEZ EU VI
Vi florestas sendo queimadas,
Tufões de fumaça poluindo nosso ar,
Vi pessoas sendo assassinadas,
Entre as ruas e calçadas
De cada canto e lugar.
Vi o choro de uma criança
Sem ter nada pra se alimentar,
Perdida e sem esperança,
À medida que a fome avança
Só lhe resta a Deus orar.
Vi o trabalhador cansado
De tanto sofrer,
Com um salário minguado
E seu rosto suado
Ele tenta sobreviver.
Vi os jovens alienados
Da decadente e atual geração,
Onde a maioria são viciados,
Que vivem sempre drogados
Nos “corredores” da alucinação.
Vi mulheres lutando
Em busca de igualdade,
E ao mundo mostrando,
Que para seguir sonhando
É preciso liberdade!
Vi poetas versejando,
Num belo e esplendoroso dia,
E ao mundo anunciando
Que é preciso seguir navegando
Nos mares da poesia.
Autor (Gilberlandio Francisco – 17/04/2011)