Metamorfose leviana

Como se fosse nada, nenhum e ninguém

Nos centros das grandes cidades vagueiam milhares de alguém:

Sem nome

Sem endereço

Sem (...)

Donos de nada

De nenhum bem

Vindos de ninguém

De onde vêem?

Ádvenas das emoções...

de todas as idades

Etnias e religiões

Gente de cor e raça.

Vagando e divagando

Dia e noite ocupando

Os bancos das praças

- esquecidos, abandonados.

Discriminados pela circunstancia

E ignorados pela evidencia.

É evidente que é gente

E que a circunstancia

Não é mera utopia!

Casulos de uma metamorfose leviana

Cidadãos que se tornaram mendigos

Donos de nada

De nenhum bem

Vindos de ninguém.

Será?

Pasico
Enviado por Pasico em 04/05/2011
Código do texto: T2949680
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