Trabalho escravo

A criança que trabalha
não vê infância, se atrapalha...
O patrão é rico, ambicioso,
e acintosas suas amarras...
Ilegalmente, zomba, é jocoso
e nos servis enfia as garras;
corta fundo suas carnes
bem assim, lhes rouba a paz;
tem no trabalho escravo
atividade que lhe apraz...
Explora puras crianças,
também jovens e adultos...
Enfim, maltrata onde alcança
sua ganância, com insultos.
Mais infame com as mulheres,
de cujos ventres lhes rouba os frutos,
oferece-lhes dias melhores,
mas só lhes chegam a dor, o luto...



Título anterior:  À abjeção do patrão, a abjunção.

Imagem extraída da Internet - Google.

 

 

 


 
AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 03/05/2011
Reeditado em 23/08/2021
Código do texto: T2946892
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