Miserere miserere
chora chora coração
engendra-se o mar
no pranto
que manietados vemos
que nos arrojam ao chão
dor indizível sofremos
ao ver crianças morrendo
sem sombra de remissão
miserere miserere
tanto sangue derramado
sem motivo; sem razão
miserere miserere
nosso sofrimento clama
do meio da escuridão
Deus, Tu que és Luz
inflama
de rubro amor toda a terra
cantemos aleluia então
reacendamos as estrelas
brilhe de novo o sorriso
acendam-se todas as luzes
brilhem os olhos-janelas
ateada comunhão!