O MUNDO QUE SONHAMOS
Prefiro não entender
Da lógica da balística
Que explica que o assassino estava perto
Quando atirou
Da química que expõe o produto sujo
Que continha o combustível
Que a gente comprou
Prefiro não saber que
A chuva desce arrasando
Casas arrastando
Onde o homem desplantou
Se é desta midiática que preciso
Vou viver dormindo
Pelo menos em sonho
Para mim o mundo não mudou.