Panorama
Vulcões assombram o mundo
Derramando suas larvas no seio das criaturas,
Lama nefasta de ingredientes que configuram
A insensatez de sentimentos impuros!
A nociva impureza de certas sensações
Congela o perfil harmonioso da sensibilidade
Num painel adúltero em que a sensualidade
Traveste-se em miasmas de hipócritas emoções!
Neste universo empedernido que obscurece a criatividade
Há um vexame onírico que produz a fatalidade
De perceber-se o naufrágio contundente da fantasia...
Na seara artística predomina um senso etéreo
De verdades que se originam em todos os hemisférios
E que deleitam a humanidade no conforto das alegorias!
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