Panorama

Vulcões assombram o mundo

Derramando suas larvas no seio das criaturas,

Lama nefasta de ingredientes que configuram

A insensatez de sentimentos impuros!

A nociva impureza de certas sensações

Congela o perfil harmonioso da sensibilidade

Num painel adúltero em que a sensualidade

Traveste-se em miasmas de hipócritas emoções!

Neste universo empedernido que obscurece a criatividade

Há um vexame onírico que produz a fatalidade

De perceber-se o naufrágio contundente da fantasia...

Na seara artística predomina um senso etéreo

De verdades que se originam em todos os hemisférios

E que deleitam a humanidade no conforto das alegorias!

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 01/05/2011
Código do texto: T2942473
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