DEFINIÇÕES ALEATÓRIAS (parte 2 de 4)
DEFINIÇÕES ALEATÓRIAS (parte 2 de 4)
Ser inteligente é:
Ouvir, refletir, discernir, parar, pensar e calar;
independente dos manifestos.
Nunca dizer em palavras o que pode ser expresso por gestos.
Ler, aprender, absorver, tudo; por todos os meios.
Jamais intervir em contendas alheias.
Não é bom quem:
Jamais dá, só quer receber.
Não comunica, só estrumbica.
Nunca constrói, só destrói.
Não trabalha, só atrapalha.
Ser um pobre de espírito é:
Ter e não saber como usar.
Adquirir só para emprestar.
Não trabalhar, mesmo se precisar.
Não dividir, não multiplicar e nem somar.
Deve-se sorrir e/ou cantar, pois:
Quem canta seus males espanta.
Quem sorri a moral levanta.
O ato de sorrir, por si só, é remédio.
Se também cantar, melhor, afasta o tédio.
Ser falso é:
Jurar, mesmo estando mentindo.
Para trabalhar, fingir que está dormindo.
Chorar em velório de desconhecido.
Se te pedirem dinheiro, dizer que está desprevenido.
Ser prestativo é:
Quando alguém precisar, se lá estar, auxiliar.
Jamais tudo realizar, só colaborar.
Ajudar, sem, no entanto se prejudicar.
Não se intrometer se ninguém solicitar.
Ser calmo é:
Quando tudo for desespero, primeiro ouvir.
Em qualquer situação, primeiro refletir.
Antes de agir, ponderar e se preparar.
Só em último caso, esbravejar sem encolerizar.
(abril/1990)