A MINHA DÚVIDA
A certeza que conheço
a realidade que mereço
São as cúpulas da malvadez
deixadas pelo amargo do acidez
As ásperas contínuas
os passos salteadores
É o que represento
na dança dos meus sofridos atadores
Já devo admitir o meu fracasso?
que penoso!!!
Por mais absurdo que seja
quero-o representar como o Picasso
Solto grito, salto alegre
Canto esperançoso
Para o amanhã com sabor à vinagre
que embaraçoso!!!
Salteadores, vândalos, ridículos
é de vós a que hoje me refiro
Comparo-me a uma folha seca
enfim, fertilizo os solos
As margens da minha vida,
soletram a virgem esperança retumbante
Será um fim justo? Não importa
Tudo termina...
Autor: Dinho Honório
Rebento poético escrito entre 22/11/2010 e 28/03/2011 sob a autoria do Poeta Dinho Honório, meu irmão mais velho e publicado com o consentimento dele.