"Errantes!"
Observei na avenida um quidam,
a caminhar com sua amada.
eles, entre tantos, errantes pareciam
me dizer que a fome já os corroera,
que a vida assim não vale nada!
Seus passos inquietos, ela ao lado!
Encarquilhada, corcunda, olhar profundo,
farejavam na clivada estrada,
um olhar amigo, um pouco de afeto…
mas, ninguém, nada e todo Mundo…
Chegando minha caminhada ao final
segui- os com o olhar filial
ainda enquanto pude! Mesmo sem querer.
Os dois amantes, tão somente,
na desdita e a procurar não sei o quê!
Uma vida menos sufocada, um amigo, um teto?
É pena ! Pois não pareciam maus.
e por ali ameaçados como pequenos objetos!
Observei na avenida um quidam,
a caminhar com sua amada.
eles, entre tantos, errantes pareciam
me dizer que a fome já os corroera,
que a vida assim não vale nada!
Seus passos inquietos, ela ao lado!
Encarquilhada, corcunda, olhar profundo,
farejavam na clivada estrada,
um olhar amigo, um pouco de afeto…
mas, ninguém, nada e todo Mundo…
Chegando minha caminhada ao final
segui- os com o olhar filial
ainda enquanto pude! Mesmo sem querer.
Os dois amantes, tão somente,
na desdita e a procurar não sei o quê!
Uma vida menos sufocada, um amigo, um teto?
É pena ! Pois não pareciam maus.
e por ali ameaçados como pequenos objetos!