O MALDITO CIGARRO.

Quando ele chegava para a reunião

Muito sólito e elegante

Com um belo sorriso nos labios

Sempre bem disposto e falante

Sua calegrafia era muito fina

Tinha uma inteligência sem igual

Músico,artista e compositor

Tudo isto o fazia uma pessoa muito especial

Mas fumava três carteiras de cigarro por dia

Até lhe aparecer uma mancha na garganta

Foi ao médico para ver do que se tratava

Era um cançer,o deixando quese sem esperança

Teve que as pressas fazer uma cirurgia

Que lhe deixou um buraco no pescoço

Por onde hoje respira e tosse

Ficando quase em pele e osso

Ficou por um bom tempo internado

Dependendo dos outros, aí lhe bateu o desespero

Ficando completamente debilitado

Tinha a espôsa ao lado, para lhe trocar o coeiro

Mas sei que continua sendo um homem destemido

Esta doença com o tempo ele tirara de letra

Levantara ainda da cama

E voltara a ter uma vida quese que perfeita

Venho aqui humildemente pedir a Deus

Que olhe para este ser querido

Não só para ele e para toda a sua familia

Por estarem todos envolvidos neste conflito.

Luiz Carlos Brizola
Enviado por Luiz Carlos Brizola em 12/04/2011
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