PEDRA

São 2 horas da manhã, e eu, eu ainda estou aqui! Pedra do Arpoador, diante de um cenário esplêndido, perigoso? não! perigoso encontra-se meu interior, vazio.

Não consigo fazer definição de sentimentos agora, apenas observar e sentir.

Entre o Morro dois Irmãos e o Pão de Açúcar, a lua quase toca o mar, sinto a força das ondas batendo nas pedras e o cheiro do sal quase me alimenta e corrói minha alma como metal, e o vento que contorna a pedra e traz as ondas molhando meu rosto, e o que sobram delas, vão embora e se perdem pelo ar.

Pedra em que me encontro, que inspiro, expiro.

Lilia Celestino
Enviado por Lilia Celestino em 09/04/2011
Reeditado em 07/12/2011
Código do texto: T2898016
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