Apelo!

Olhar tristonho voltado ao horizonte

Procurando no vazio os Sonhos dispersos

Um lar, familia, uma cama aconchegante

A mesa farta, alimento abundante...

Dorme para ludibriar a fome

Recebido nos frios braços do chão

A calçada é seu berço, seu alento

Tem como habitação o relento...

Pobre criança desampara

A boca muda faz uma triste petição

Sem ATENÇÃO, sem presente e sem passado

Almeja ser amado, ser filho por adoção...

Não adianta sermos bons cristãos

Se dos necessitados não sentirmos compaixão

Se Deus nos deu bênçãos sem medida

Vamos repartir com os infelizes desprovidos...

Luzia Ditzz

Campinas, 25 de março de 2011.