Somos meninos de rua,
    Crianças abandonadas
    Vagando... a ermo... pela vida
        Ao léu... de déu... em déu.

       Porém, somos agradecidos,
          Ao nosso Senhor Jesus,
            Que nossas penas aliviou.

      Em noites indiferentes,
         De filhos ausentes...
             Distantes de tudo.

Sem escola, sem comida,
    Na lida, desvalida,
        Sem medida.

    Somos filhos da noite,
       Que sufocam rumores...
         E vivem sem amores,
               Por toda gente.

    Somos filhos da dor,
      Que cruzam o infinito...
       No silêncio -  um grito,
           Desolador -  de pavor.

  Somos meninos e meninas,
     De rua de asas quebradas,
               Na rebeldia...
        De um mundo fétido,
                 Revestido, 
                      De cores... 
                   E hipocrisias!


Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 24/03/2011
Reeditado em 08/07/2011
Código do texto: T2868362
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