Repetitivo
Ela passou duas vezes,
sendo, uma delas, a minha vez:
Minha vez de ver a melhor forma de atingir a embriaguez.
Aquela louca vontade de atingir um ponto qualquer que oculte a sensatez.
Ah! Como eu quero...
Assim como, aqueles pedintes, eu espero!
Meço a raiva, ante ao obstáculo, aceso, inculto, reverbero...
Os méritos não rimam com os opressores nulos de razão e esmero!
Ela passou três vezes,
mas não me viu, ali, esperando, há preces.
Mal sabia, eu, o quanto seriam os possíveis revezes,
de estar em meio a tempestade, sem amarras no solavanco dos conveses.
Ah! A vida é boa!
Ter o “viver” é o problema a proa.
Todos remetem sarcasmo para que você se roa.
Ninguém trança a corda para que tu subas até onde não doa.
Ela passou infinitas vezes...
O menino morreu, pisado, como fezes.
Ninguém se importou em presenciar as pútridas peles.
Só se viu uma notícia, corriqueira, repetitiva, repentina, eleitoreira... Reles!