Cinza grafite
A partícula viva esvai-se furtiva
no céu infinito de azul a falhar.
Abismos de ozônio…
plutônio das sinas …
morte sem cortes de tez assassina
às vias aéreas… tão fúnebre e etérea.
Há escassez ante um fluxo inócuo de ar.
E sufocam-me as cores em cinza grafite
e conspiro delírios em brisas passadas
e insisto…
e inspiro…
ante ao ar que respiro
que em suspiro falível e ofegante acaba.