De cabras e homens
Quem viu cabra escalar montanha,
Por certo, um dia vai indagar,
A razão de vontade tamanha
Que assim a fez, decisão tomar...
Nas montanhas áridas, rochosas,
Lá estão as cabras alpinistas,
Escalando pedras perigosas,
Como só fazem equilibristas...
Embaixo, no vale verdejante,
Existe fartura no gramado,
Enquanto, no alto, bem distante,
Só um pouco de mato dispersado...
Mas as cabras, com toda certeza,
Não sobem montanhas sem motivos,
Elas sabem que na natureza,
Só espertos continuam vivos,
Para, dos lobos famintos fugir,
Nos penhascos, refúgio viram.
Assim continuaram a subir
E do vale se transferiram...
Como as cabras, os favelados,
Também morros escalaram,
Passaram fome nos seus estados
E nas cidades se instalaram.
É hora deste quadro reverter,
A vida dos pobres, humanizar,
Pensar que todo homem é um ser,
Sua cidadania resgatar.
Quem viu cabra escalar montanha,
Por certo, um dia vai indagar,
A razão de vontade tamanha
Que assim a fez, decisão tomar...
Nas montanhas áridas, rochosas,
Lá estão as cabras alpinistas,
Escalando pedras perigosas,
Como só fazem equilibristas...
Embaixo, no vale verdejante,
Existe fartura no gramado,
Enquanto, no alto, bem distante,
Só um pouco de mato dispersado...
Mas as cabras, com toda certeza,
Não sobem montanhas sem motivos,
Elas sabem que na natureza,
Só espertos continuam vivos,
Para, dos lobos famintos fugir,
Nos penhascos, refúgio viram.
Assim continuaram a subir
E do vale se transferiram...
Como as cabras, os favelados,
Também morros escalaram,
Passaram fome nos seus estados
E nas cidades se instalaram.
É hora deste quadro reverter,
A vida dos pobres, humanizar,
Pensar que todo homem é um ser,
Sua cidadania resgatar.