ESPERANÇA DE IGUALDADE.
ESPERANÇA DE IGUALDADE...
São dois mundos no mesmo chão
Os das grandes mesas fartas,
Dos belos ternos e gravatas
E das belas piscina no verão.
São dois mundos no mesmo chão
Os dos sem mesas e sem comidas
Das vestes semi corroídas,
E dos banhos no ribeirão.
São dois mundos no mesmo chão
Os das belíssimas mansões,
Com jardins criados e carrões,
Das bolsas de valores e pregões.
São dois mundos no mesmo chão
Os que usam as calçadas como moradias
As pernas o transporte de todos os dias,
Em busca de um trocado para o pão.
São dois mundos no mesmo chão
Os das formaturas em doutores,
Das belas férias no exterior
Indo e vindo em aviões.
São dois mundos no mesmo chão
Os dos semi ou analfabetos
Que não teem férias, exceto,
Quando estão de velas nas mãos.
São dois mundos no mesmo chão
Os dos que muito tem e podem doar
Porém preferem amealhar,
Do que ajudar a um irmão.
São dois mundos no mesmo chão
Os dos que quase nada teem,
Mas na hora de ajudar alguém,
Doam o que tem de coração.
São dois mundos no mesmo chão
Convivendo em desigualdade,
Mas com certeza dias virão
Em que conviverão em igualdade.
Autor: Dante Barbosa.