ESTOPADA
Agora chega
A vida é cega
O amor é cego
E o céu desaba
Na imprudência.
Agora basta
Que a podre casta
Nunca se basta
E atira bosta
Sem qualquer aspa.
Chega de ibope
Que o papa pope
Se encheu de chope
E nega a raça
Matando a graça.
Nessa arruaça
Céu de fumaça
A sorte embaça
O sonho esparsa
Impede o mantra
Da sensatez.
Mais uma vez
Imploro o fim
Que o estopim
Já está no auge
E não demora
Caos do porvir...