No céu ou na terra.

No céu ou na terra,

No leste ou oeste,

Na bússola da vida eu tento achar o segredo.

Qual o segredo que há nessa terra?

Qual o segredo que tem nesse céu?

Molhando o pão ao leite,

Olha a dispensa com sorriso preso entre os dentes,

Olhar de desespero, mas confiante por dentro...

No desespero da carne, a alma jubila entre os seus gritos...

Gritos,desesperos, olhar...Se encontra na demagogia de uma política,

Na política muitos têm, Nada!

E poucos têm Tudo!

De poucos e polvos, o mar está cheio de lágrimas.

E é de lágrimas que encheram o céu.

Mas que céu, oras, seria esse de tristeza? Se, de maioria e covardia, a poesia está completa...

Demagogia? O quociente de uma raça inconseqüente e doente.

Sickness of a hell! Dedos e gotas de suor arrancados de uma lula pouco inteligente.

De uma luta pouco social...

Na política, muitos têm – nada de votos – e poucos têm – refém, refém de poder.

Já basta de outorgar ou governalizar a situação de um refém.

Eu sou os dedos e as gotas do céu. E, é de céu, que eu faço a poesia.

Que eu faço a política. Demagogo a sua alma, seu índio! Demagogo o meu voto e demagogo o seu poder... Melhor: a sua auto-estima!

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 01/03/2011
Código do texto: T2821934
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.