No céu ou na terra.
No céu ou na terra,
No leste ou oeste,
Na bússola da vida eu tento achar o segredo.
Qual o segredo que há nessa terra?
Qual o segredo que tem nesse céu?
Molhando o pão ao leite,
Olha a dispensa com sorriso preso entre os dentes,
Olhar de desespero, mas confiante por dentro...
No desespero da carne, a alma jubila entre os seus gritos...
Gritos,desesperos, olhar...Se encontra na demagogia de uma política,
Na política muitos têm, Nada!
E poucos têm Tudo!
De poucos e polvos, o mar está cheio de lágrimas.
E é de lágrimas que encheram o céu.
Mas que céu, oras, seria esse de tristeza? Se, de maioria e covardia, a poesia está completa...
Demagogia? O quociente de uma raça inconseqüente e doente.
Sickness of a hell! Dedos e gotas de suor arrancados de uma lula pouco inteligente.
De uma luta pouco social...
Na política, muitos têm – nada de votos – e poucos têm – refém, refém de poder.
Já basta de outorgar ou governalizar a situação de um refém.
Eu sou os dedos e as gotas do céu. E, é de céu, que eu faço a poesia.
Que eu faço a política. Demagogo a sua alma, seu índio! Demagogo o meu voto e demagogo o seu poder... Melhor: a sua auto-estima!