*INCERTEZAS
Abro a porta na incerteza
Olho os lados vem o medo
Vem bicicleta com certeza
Mão no freio, noutra, o dedo
Aponta, o olhar de cão domado
Ou a bolsa ou a vida menino?
O povo olha e foge calado
A vista altiva em tom abismado
Senhora eu quero as horas
Ó meu Deus, me perdoa
Que tristeza por que choras
É a vida que me magoa
É tudo desmoronando
A água enchendo e secando
O Mar, a vida tragando
O meliante ali roubando
A bala corre apressada
O grito no asfalto vermelho
Que vida desassossegada
Dá samba com muito enredo
sonianogueira
Antro e Víboras
Vida interrompida,
Alma sem salvação,
Bala sem pólvora,
Coração sem pulsação.
Fauna exterminada,
Revolver sem munição,
Terra devastada,
Caminhos sem direção.
Batismo de fogo,
Amor sem paixão,
Pais e filhos,
Irmãos contra irmãos.
A flora foi dizimada
Ficou triste a primavera.
Mais arrogante ficou o inverno
A natureza foi morta,
Envenenada por falsas promessas:
Angelicais para os iludido,
Diabólicas para os fanáticos.
No infinito âmago sem crepúsculo,
Proféticas profanações em desmatamento.
Em antro de víboras foi jogada a natureza.
Agamenon Troyan é escritor e poeta
machadocultural@gmail.com
Carlos Roberto de Souza
(Fanzine Episódio Cultural)
http://www.fanzineepisodiocultural.blogspot.com
Abro a porta na incerteza
Olho os lados vem o medo
Vem bicicleta com certeza
Mão no freio, noutra, o dedo
Aponta, o olhar de cão domado
Ou a bolsa ou a vida menino?
O povo olha e foge calado
A vista altiva em tom abismado
Senhora eu quero as horas
Ó meu Deus, me perdoa
Que tristeza por que choras
É a vida que me magoa
É tudo desmoronando
A água enchendo e secando
O Mar, a vida tragando
O meliante ali roubando
A bala corre apressada
O grito no asfalto vermelho
Que vida desassossegada
Dá samba com muito enredo
sonianogueira
Antro e Víboras
Vida interrompida,
Alma sem salvação,
Bala sem pólvora,
Coração sem pulsação.
Fauna exterminada,
Revolver sem munição,
Terra devastada,
Caminhos sem direção.
Batismo de fogo,
Amor sem paixão,
Pais e filhos,
Irmãos contra irmãos.
A flora foi dizimada
Ficou triste a primavera.
Mais arrogante ficou o inverno
A natureza foi morta,
Envenenada por falsas promessas:
Angelicais para os iludido,
Diabólicas para os fanáticos.
No infinito âmago sem crepúsculo,
Proféticas profanações em desmatamento.
Em antro de víboras foi jogada a natureza.
Agamenon Troyan é escritor e poeta
machadocultural@gmail.com
Carlos Roberto de Souza
(Fanzine Episódio Cultural)
http://www.fanzineepisodiocultural.blogspot.com