O Cavalheiro da Amélia
Eu quero a Amélia,
aquela de Mário Lago
Que passa fome conformada
ao lado do homem amado
Eu quero a mãe, a dama,
o arquétipo da mulher sulista,
de “E o Vento Levou”.
A espinha de aço
e o sorriso de menina,
que fará um abrigo,
apesar de mim.
Em troca, juro eu
ser um cavalheiro andante.
Não haverá conforto, segurança
apenas boas intenções.