O Cavalheiro da Amélia

Eu quero a Amélia,

aquela de Mário Lago

Que passa fome conformada

ao lado do homem amado

Eu quero a mãe, a dama,

o arquétipo da mulher sulista,

de “E o Vento Levou”.

A espinha de aço

e o sorriso de menina,

que fará um abrigo,

apesar de mim.

Em troca, juro eu

ser um cavalheiro andante.

Não haverá conforto, segurança

apenas boas intenções.

LUCILA GRACINDA
Enviado por LUCILA GRACINDA em 07/02/2011
Reeditado em 07/02/2011
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