AMOR INDIFERENCIADO
As noite frias das favelas
É um berço de dor a implorar carinho!
Como farol que ilumina
Uma noite escura
Que ilumine-se os caminhos dos adormecidos
E das almas puras.
Nos guetos, nas ruas,
nos tropeços do caminho
Há um outro ser
Em busca de Ninho.
Barracão,
Fome,
Dissabor,
Almas em gritos
Em busca de amor!
As mães gritando
Em sua ruelas
Orando e pedindo
Por suas Mazelas!
Doar as sobras
Pouco convém
Um abraço afaga
Na rua , no trem.
Olhar perdido
De um irmão
Fome não aplaca
Apenas com Pão.
Doar amor
Ao que não tem
Trincheira amiga
Que o crime detém.
Drogas mundanas
Não mais convém
Um basta às mortes
com o nosso bem!