Ser e não poder ser!
Porque não é possível ser constante!?
Porque não é possível ser autêntico!?
Não, não é possível sobreviver
abdicando destes prazeres!
Quem manda é a natureza!
Nós, seres, somos pó,
num declive duma calçada,
por onde custa tanto caminhar!
Oh sociedade de hoje,
destes dias modernos,
primitivos, porém!
Deixai-nos ser o que somos,
deixai-nos ser amor...
e força para fazer e ser...