Ma(i)s, valia...?
Roubei o meu irmão!
Mas, valeu, creio
O acúmulo de bens me anima
A alma o quer
Quero que ela o queira,
Com certeza!
Bem, vem cá me deixar
Desencabulado com tal desfecho
Essas possibilidades sobre a mesa
Calculadora, lápis, papel, incerteza
Cigarros, analgésicos, café, calmantes...
Trapaceei o meu irmão
Robei-o, passei-lhe a perna
Não tenho pena, nem dó
No bico da pena, valeu!
Reforço patéticamente:
Tudo vale a pena!
A minha alma é pequena
A minha alma é terrena
Ela apenas uma arma aliviada
Um arma já vazia, em vão
Enquanto isso
Num canto recôndito do coração
Ela grita! Muda!
“Roubei o meu irmão!”
Café, analgésicos, outros vícios...
Assombrei-me com isso!