sonos e sonhos (pte II)
III - Disparate
Enquanto uma maioria
vê-se obrigada
a labutar,
manter
a ordem e progresso
para assim viverem
em barracos,
uma minoria poder,
habita tranqüilamente
os palácios, comandando
os proletários do sofrer.
Afogo essas inquietudes
entre um gole e outro.
Ainda ontem,
estava eu de ressaca,
será que já passou?
Não, nunca passará.
IV - As mortes operárias do cotidiano
Morreram ontem! Alguém soube?
Morrem hoje! Alguém sabe?
Morrerão amanhã! Alguém saberá?
NÃO!
Quando morrem os proletários,
ninguém sabe.
A oferta é GRANDE.
E eu, ainda tenho
sonos e sonhos,
e os embalo
solenemente,
sobre a quentura
dos bancos de rua...
III - Disparate
Enquanto uma maioria
vê-se obrigada
a labutar,
manter
a ordem e progresso
para assim viverem
em barracos,
uma minoria poder,
habita tranqüilamente
os palácios, comandando
os proletários do sofrer.
Afogo essas inquietudes
entre um gole e outro.
Ainda ontem,
estava eu de ressaca,
será que já passou?
Não, nunca passará.
IV - As mortes operárias do cotidiano
Morreram ontem! Alguém soube?
Morrem hoje! Alguém sabe?
Morrerão amanhã! Alguém saberá?
NÃO!
Quando morrem os proletários,
ninguém sabe.
A oferta é GRANDE.
E eu, ainda tenho
sonos e sonhos,
e os embalo
solenemente,
sobre a quentura
dos bancos de rua...