O pesadelo urbano
Não me deixe sozinho,
No escuro da vida
Nos pecados do tempo
No eterno pesadelo urbano...
Assim vou encarar o espelho,
Com o orgulho discreto
Com o silencio secreto,
Cheio de nostalgia!
Que seja rápida minha ironia,
Que consiga disfarçar
Minha fobia,
Observada pelos olhos do tempo...
Como definirei o caráter?
Corrompido pelos passos
Errados na vida...
Talvez continuaria eterno
Em lembranças piedosas do mundo...
Versos soletrados na lama,
Em imundícies e escrementos
Que sobrevivem os mortos mortais!
Presos à uma idéia,
Que jamais ostentaram
mas sempre estarão entregues
Aos prazeres sem volúpia!
De uma vida sem sentido
no inferno em que almas caladas,
Jamais farão uso da palavra...
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