SÓ O DIA

Na montanha do não saber,

Todos sabem

Que nada, devem saber...

Nesse estranho modo de viver

Está muita gente

Que não sabe, como viver.

Lá, vive um casal,

Tem dois filhos.

Tiveram uma sacada genial...

Não sabendo de nada,

Progridem, os malandrinhos;

Afinal, não pagam nada.

É, com a amnésia que lhes agrada,

Esse casal esperto

Vive de graça.

Nessa montanha onde nada se sabe,

Saber um segredo

De nada vale; ninguém sabe.

Vivem cada dia

Como se fosse o primeiro.

Não existe o ontem; só o dia!

Lá, não há passado, futuro.

O presente impera

Na montanha do futuro.

Um dia, o mundo,

Será assim.

Teremos sempre um dia único.

Cantaremos juntos

Sem lembrar do passado;

Sem esperar o futuro!...

(PEREZ SEREZEIRO)

José R.P.Monteiro – SCSul SP serezeiro@hotmail.com serezeiro@yahoo.com.br

Perez Serezeiro
Enviado por Perez Serezeiro em 14/12/2010
Reeditado em 23/12/2010
Código do texto: T2671913