SÓ O DIA
Na montanha do não saber,
Todos sabem
Que nada, devem saber...
Nesse estranho modo de viver
Está muita gente
Que não sabe, como viver.
Lá, vive um casal,
Tem dois filhos.
Tiveram uma sacada genial...
Não sabendo de nada,
Progridem, os malandrinhos;
Afinal, não pagam nada.
É, com a amnésia que lhes agrada,
Esse casal esperto
Vive de graça.
Nessa montanha onde nada se sabe,
Saber um segredo
De nada vale; ninguém sabe.
Vivem cada dia
Como se fosse o primeiro.
Não existe o ontem; só o dia!
Lá, não há passado, futuro.
O presente impera
Na montanha do futuro.
Um dia, o mundo,
Será assim.
Teremos sempre um dia único.
Cantaremos juntos
Sem lembrar do passado;
Sem esperar o futuro!...
(PEREZ SEREZEIRO)
José R.P.Monteiro – SCSul SP serezeiro@hotmail.com serezeiro@yahoo.com.br