Manhã de São Paulo

Binco! Binco! Paulo então cantou

e enquanto rodava sóbrio, se sentia bem.

Imagens passando atrás do vidro sujo.

Paulo observava todo o vai e vem.

A mulher chorando, o pobre gritando,

sobre a serpente morta passou afinal!

O horizonte escuro, claro, escuro, claro,

mistura de gases que fazem tão mal.

Doravante Paulo tinha só um centro,

um pátio de colégio e alguns filhos teus.

Pátria Amada querida, assim é minha vida

aqui onde os homens vêm para brincar de Deus!

J Neves
Enviado por J Neves em 08/12/2010
Código do texto: T2661033
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