Manhã de São Paulo
Binco! Binco! Paulo então cantou
e enquanto rodava sóbrio, se sentia bem.
Imagens passando atrás do vidro sujo.
Paulo observava todo o vai e vem.
A mulher chorando, o pobre gritando,
sobre a serpente morta passou afinal!
O horizonte escuro, claro, escuro, claro,
mistura de gases que fazem tão mal.
Doravante Paulo tinha só um centro,
um pátio de colégio e alguns filhos teus.
Pátria Amada querida, assim é minha vida
aqui onde os homens vêm para brincar de Deus!