indigente.

Indigente

Quero finalmente

Ser feliz

Sentimentalmente

Sem cicatriz

E nas noites inseguro

Sem amor

E sem futuro

Não quero, mas sentir dor

Na madrugada ao relento

Sobre o papelão

A par do tempo

Maltrata meu coração

E no fim o filho do mundo

Que amou e foi amado

Vive esquecido no submundo

Odiando e sendo odiado

E comem o resto que Le sobra

Quando comem!

Parecem cobras

Negando-se a serem homens

Quando passam

E os veem ali sujos e jogados

Pois não importa o que façam

Não serão notados

E o filho de deus

Que a mãe amou

Foi embora e não disse adeus

E nunca, mas voltou

Hoje ele vive

Sem ser notado

Com outros convive

Outros rejeitados.

Ualesson silva de Azevedo

ualesson
Enviado por ualesson em 05/12/2010
Reeditado em 06/12/2010
Código do texto: T2654066