Menino de Rua

No despertar matutino

com olhos abertos

a verdade aparece.

O corpo descansado

do dia anterior

esconde-se,

mas a rotina aparece.

Levanta, sai, escova...

Volta, descansa, deita...

Levanta, escova, sai...

Volta, descansa, deita.

Uma máquina humana;

Dotada de comportamentos

Desumanos! Do dia entristecido...

No ponto do sinal de quatro tempos

Desperto! Esperando

uma alma humana, que enalteça

a vida de uma rotina incompleta,

que nem o vermelho interrompa

ou o verde o completa!