VIDA VAGA
Uma rua simplesmente como tantas,
Pessoas tantas passando com rumos certos,
Sentado ali entre a rua e as paredes,
Um homem que não vai a lugar algum,
Não tem nenhum rumo que o faça seguir.
Todos os seus destinos ficaram no passado,
Perdidos dentre os desaforos da sua sorte,
Sucumbidos talvez pela inércia da desilusão,
Quem sabe pelo cansaço das tentativas vãs,
Certo é que seu norte fugiu levanto toda iniciativa.
E dali olha a vida passando incansável na calçada,
Em forma de pessoas que correm atrás dos sonhos,
Suprindo seus desejos, vaidades, orgulho e carências,
Sentimentos que já não ocupam aquele coração,
Entregue ao acaso da sorte, sem bússola, remo ou leme.
Só os instintos do estômago e dos intestinos o fazem agir,
Somente nestes instantes a memória lhe lembra da vida,
E trazem à tona o passado que revive por instantes,
E o fazem sentir o coração que reage nos olhos que molham,
E nem as lágrimas instigam o orgulho furtado pela desilusão.
A rua continua frenética com a pressa de tantos,
Enquanto as lágrimas são enxugadas nas costas das mãos,
E o surto de orgulho que o instinto por instante despertou,
Sucumbe pelo torpor dos sonhos já irremediavelmente ausentes,
E as vidas continuam passando pela rua com destinos tão distintos.
Uma rua simplesmente como tantas,
Pessoas tantas passando com rumos certos,
Sentado ali entre a rua e as paredes,
Um homem que não vai a lugar algum,
Não tem nenhum rumo que o faça seguir.
Todos os seus destinos ficaram no passado,
Perdidos dentre os desaforos da sua sorte,
Sucumbidos talvez pela inércia da desilusão,
Quem sabe pelo cansaço das tentativas vãs,
Certo é que seu norte fugiu levanto toda iniciativa.
E dali olha a vida passando incansável na calçada,
Em forma de pessoas que correm atrás dos sonhos,
Suprindo seus desejos, vaidades, orgulho e carências,
Sentimentos que já não ocupam aquele coração,
Entregue ao acaso da sorte, sem bússola, remo ou leme.
Só os instintos do estômago e dos intestinos o fazem agir,
Somente nestes instantes a memória lhe lembra da vida,
E trazem à tona o passado que revive por instantes,
E o fazem sentir o coração que reage nos olhos que molham,
E nem as lágrimas instigam o orgulho furtado pela desilusão.
A rua continua frenética com a pressa de tantos,
Enquanto as lágrimas são enxugadas nas costas das mãos,
E o surto de orgulho que o instinto por instante despertou,
Sucumbe pelo torpor dos sonhos já irremediavelmente ausentes,
E as vidas continuam passando pela rua com destinos tão distintos.