exercito suicida

como era fácil e poético a morte desses homens,

meu exercito suicida de fragil obcessão,

obcecava a morte deles,

pra não matar seus inimigos,

que culpa eu tenho,

de tantos outros eu estou vivo,

meu exercito não tinha donos,

meu exercito não tinha cor,

ele era livre e colorido,

era pacifista só era machucado e nunca machucava,

veio um homem e falou:

...os meus heróis morreram de overdose...

a quem quis se referir?

ao seu exercito que assim como o meu,

ele tambem lutou, e lutou, e lutou,

e conseguiu mais uma vez sua morte,

ele morreu tantas e tantas vezes,

que nem mesmo eu, contava de tantas,

e hoje ele vive, mas como?

de tantas marietas e Iracemas,

de tantos pesos, e Janis eu me canso de lutar,

mas eu não luto,

eu bebo até cair em qualquer calçada,

e mostrar a covardia humana,

em sobriedade perversa,

em capitulos de majestade guerra,

em semblantes inteligentes que não quiseram riqueza,

só o não amor a vida.

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 05/11/2010
Código do texto: T2598796
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