exercito suicida
como era fácil e poético a morte desses homens,
meu exercito suicida de fragil obcessão,
obcecava a morte deles,
pra não matar seus inimigos,
que culpa eu tenho,
de tantos outros eu estou vivo,
meu exercito não tinha donos,
meu exercito não tinha cor,
ele era livre e colorido,
era pacifista só era machucado e nunca machucava,
veio um homem e falou:
...os meus heróis morreram de overdose...
a quem quis se referir?
ao seu exercito que assim como o meu,
ele tambem lutou, e lutou, e lutou,
e conseguiu mais uma vez sua morte,
ele morreu tantas e tantas vezes,
que nem mesmo eu, contava de tantas,
e hoje ele vive, mas como?
de tantas marietas e Iracemas,
de tantos pesos, e Janis eu me canso de lutar,
mas eu não luto,
eu bebo até cair em qualquer calçada,
e mostrar a covardia humana,
em sobriedade perversa,
em capitulos de majestade guerra,
em semblantes inteligentes que não quiseram riqueza,
só o não amor a vida.