Mulher da vida.
Quando a mulher é da vida
de pedra é o seu coração,
o amor é de mentira
e a paixão de cifrão.
O vestido pra riba
Convida passar a mão,
Parece andar distraída
Mas é tudo encenação.
A noite ela caminha
Com o rabo de pavão
Os seios de melancia
E a cara de gavião.
A música é divertida
E se dança no esfregão,
As luzes coloridas
São ferramentas da profissão.
É chamada de rapariga
E não tem profissão
Não sabe o que é bigamia
Nem tão pouco traição.
De noite ela vadia
e de dia ressona,
faz amor de mentirinha
e nunca se apaixona.
Quando a mulher é da vida
de pedra é o seu coração,
o amor é de mentira
e a paixão de cifrão.
O vestido pra riba
Convida passar a mão,
Parece andar distraída
Mas é tudo encenação.
A noite ela caminha
Com o rabo de pavão
Os seios de melancia
E a cara de gavião.
A música é divertida
E se dança no esfregão,
As luzes coloridas
São ferramentas da profissão.
É chamada de rapariga
E não tem profissão
Não sabe o que é bigamia
Nem tão pouco traição.
De noite ela vadia
e de dia ressona,
faz amor de mentirinha
e nunca se apaixona.