NO WAR (Não à Guerra)
São os maiores horrores
sem os ruflos dos tambores,
na guerra, desolação...
Da matança sem sentido,
do horizonte perdido,
do caos, da destruição...
Não há perfumes nem flores,
Só desespero e dores,
bombas, mísseis, explosão...
Na guerra do preconceito,
a Terra em sangue sem jeito,
crianças mortas no chão...
Final de tantos amores,
Teatro onde os atores
atiram contra a ilusão...
Um conflito interminável
contra um povo miserável
que clama por Deus em vão...
Noites frias, cobertores,
Avançam os predadores
sobre famílias, Nação...
Como deuses humanistas
oferecendo conquistas
com mortes e com perdão...
Até quando esses terrores
mis-en-cene dos autores
vão ser usados ou não,
depende de todos nós
quando houver uma só voz
das flores contra o canhão...