Fugitiva
perdida estou.
não sei mais
para onde ir.
sei, sei sim.
vou por aí,
sumida !
não tenho coragem
nem de no espelho olhar:
dolorida, só olheiras,
olhos vermelhos,
inchados de tanto chorar !
um trapo sou.
- que graça tem
se o sol que
minha vida
ilumina,
é o mesmo,
que em fúria
quase me matou ?