Condenada
fazem comigo o que querem.
arrancam os braços,
me cortam o chão.
me enforcam na cela,
matam na rua,
assaltam minha alma:
perdão?
nunca me dão!
não!
dizem que sou
terna e bela,
me vestem de carmim.
saias rodadas,
verdes,
até parecem velas:
prá me mandar
mais rápido,
prá terra do Fim!