NA CONTRA MÃO DO POEMA

Na contra-mão, investigo.

Sou a escória dos versos.

Como por castigo

sou poeta de surto.

E de surto em surto

eu alimento o meu ego.

Meu advérbio de tempo

é curto:

Mil sonhos por realizar...

Sonhar,

é a cruz que carrego.

Não nego:

as minhas faltas

as minhas falhas

a minha covardia...

Faço dos meus versos

a minha ousadia.

AJ Cardiais
Enviado por AJ Cardiais em 11/10/2010
Código do texto: T2549863
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