ENTRE A LUZ E A ESCURIDÃO

Luzes rasgavam a escuridão

Feito navalhas cortantes

E a terra nua sangrada

Expondo suas entranhas

Era um ato de rebeldia?

Amor? Nostalgia? Esperança?

Eu não sei! Não sei responder

Perdi-me na escuridão

Enquanto aquela língua de fogo

Lambia a terra profícua dizimava

A vida que nela habitava

Queimando sementes num deserto que prosperava

Cobria-se o planeta de nuvens de fumaça

Onde até o sol sentia vergonha por ela passar...

Imbecis são os homens que trocam

O verde da terra pelo verde que colocam nos bolsos

Imbecis... Pobres imbecis...

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03.10.2010

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 04/10/2010
Reeditado em 06/10/2010
Código do texto: T2537288
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