Sonhos Sem Pecados
O governante sábio
Nesta glória, declarou:
-Povo deste chão,
Nenhum Deus mais
Lhes governarão!
E, assim, a república progrediu.
Sem mais dízimos, dos pobres roubar,
Para o governo foi.
Tão sábio quanto era,
Este Senhor reverteu
O que ganhara
Para o avanço da Nação.
Sem Guerra Santa para travar,
O ódio acabou, a paz reinou.
Sem mais sacerdote a crimes cometer,
Mais seguras sentiram-se as mães.
Sem mais terem que se ajoelhar,
Os velhos não tiveram mais do que reclamar.
A saúde aumentou,
A desordem se dissipou,
A violência acabou,
A República avançou,
O Povo adorou.
Para a história, o governante ficou.
Impossível não lembrar, daquele
Que todo um país salvou.
Obrigado, sábio,
Por acabar com fanatismo.
Obrigado, sábio,
Por dar segurança a meus filhos.
Pena que este sábio nunca existiu.
Pena que a Desgraça continua.
Pena que as pessoas ainda se iludem.