Era uma vez...

Ele chegou bem de mansinho,

Veio humilde, pobrezinho,

Mascarado de cordeirinho,

Mas na verdade era um lobão.

Veio implorando só um apertinho,

Um apertinho bem inocente,

Que na verdade era a vertente,

De seu audaz plano de ação.

Ainda lembro daquele aperto,

Que era um número,

Que era o pretexto,

Para a corrupção.

No dia três de um certo mês,

Que me lancei

No sonho vão,

Era ilusão...