VASSALOS DO VICIO...
O incenso invade o templo vazio,
Serafins já não ocupam seus postos.
Adagas ofuscadas, gumes sem fio,
almas e sarcófagos, esqueletos e rostos.
Os fantasmas suplicam por misericórdia,
correntes e ferrolhos, eterno tormento.
Mãe-menina partilha sua prole,
filhos da noite, o pai é o fogo...
Queima com veemência, o peito castiçal...
Cheiro nauseabundo, corpos sem banho,
hálito amarelo, pedra crepitante.
Alma consumida,
vida bandida...
As esquinas esfumaçadas consomem
filhos.