CARNE SANGRENTA

CARNE SANGRENTA

O ser humano virou carne sangrenta,

Nos balcões da vida a se comercializada

O pão trocado pela arma que sustenta

Dois mil? Mil? Não entre nesta roubada

Homem mata homem a todo o momento

Qualquer trocado serve de argumento

A enxada trocada pelo instrumento

Tira a vida com desculpa que é para o alimento.

Craque, fumo, drogas e cocaína

Quem usa não percebe a ruína?

Começa no berço a não ser notado

Depois na escola e no estado.

A culpa é de quem afinal?

Do bandido, vilão fatal?

Os dos pais todo bonzinho

Que mimam o filhinho?

Falta educação no lar

Cadê o conselho tutelar?

Vamos controlar a população

E quem sabe salvar a nação.

André Zanarella 29 04 2008

Carne sangrenta

No balcão a vida comercializada

Uma arma

Dois mil

Sem registro mil

Uma encomenda

200 a minha por 100

É tão fácil

É tão frágil

Conheço as pessoas

Trato com elas

Falta-me coragem

Da bala perdida