Gritos
Já não vejo alem dos meus olhos
O bombardeio de informações
Esta matando meus instintos
A sensibilidade grita por exílio
Tento fugir deste mundo
Descubro que não fujo de mim mesmo
Como fugir, sem me esquecer ?
Meu grito de socorro, não chega ao vigésimo andar
E aqui em baixo existe tanta alma perdida, que difícil fica me ajudar.
Talvez a única alternativa que aquela senhora encontrou, foi colocar seus filhos no farol.
Hum vendendo bala, outro limpando vidro e o ultimo fazendo malabarismo
E quem sou para condenar?
Se já nasci condenado, segundo Satre.
O que faço para ajudar?
Percebo que peço mais que agradeço, reclamo mais do que sou grato.
Meu grito de socorro é opaco
Percorre os tuneis do metro, mas se perde no corredor do meu preconceito.
Meu grito de socorro não chega ao vigésimo andar.