os mortos...
Pra labuta num vestido roto
Feridas que não cicatrizam
Deixam marcas pelo corpo.
O olhar corre sarjeta
Dia longínquo de agonia
É de virar o lixo
Os porcos da cidade
A engordar os ricos.
Sonhos à tarde hei de encontrar
A descansar os ossos
Pegando uma flor
Pra alegrar os mortos.