SOLIDÁRIA

Bateu levemente à minha porta
Entrou timidamente
Insisti, sentou-se
Vi em suas mãos trêmulas a insegurança
Em sua face ansiosa a expressão de temor
Em seus olhos, quase inundados,
O pedido de amparo, orientação
Se não tivesse falado sequer uma palavra
Já entenderia: medo.
Ouvi e orientei.
De seus olhos, desceu uma cascata
De lágrimas, lavando a aflição.
De seus lábios, um sorriso de paz
E um gesto de agradecimento.

Cellyme
Enviado por Cellyme em 16/08/2010
Reeditado em 30/06/2011
Código do texto: T2441874
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