1964, um prato cheio
Um prato cheio
De merda...
Comido à força da rédea
Detritos de submundo
Servidos em prato fundo
Sobre a mesa, pratos
Sob os pratos, ratos
Víveres fétidos,
Absurdos...
Sorvidos sob o escudo
Há restos nos pratos...
Em pratos nada rasos
Sobejam profundos rasgos,
Pratos quebrados
Humanos pedaços,
Farrapos...
Em pratos vazios,
Consomem sonhos,
Bisonhos... sem cio...