(Pensador em pedra sabão artesanato Conselheiro Lafaiete/Minas Gerais)
Dissimulando Ser Concreto
Um ser concreto aqui me faço, poético retrato, de valores opacos e com quase nenhuma idéia a se absorver;
Caminho apenas na intercalada da aceleração e frenagem escassa, e a embreagem inata, nada tenho a lhe dizer, jante rebaixada, óculos Rebain para continuar não enxergando nada, camisa com rótulos, Armani é minha gravata,que aperta minha faringe monossilábica;
Gucci, Prada e Ferragamo os utilizo em minha pisada, boa conversa é algo que não acrescenta em nada, cheiro de Allure Homme da Chanel para molhar a carcaça que ostenta uma mente inválida que não consegue ninguém entreter;
Sou aqui poeta dos que não contribuem com nada, perder tempo com o pensar nos atrasa, nos ponteiros do Tissot que quase nunca tarda em nos remeter, aos goles de Bollinger Grande Année, às etiquetas que disfarçam o desprazer, às saladas do chef Marc Le Dantec;
Em meio ao dissimular de se ser concreto nato, poetizando futilidade escapo, nos meados das estrofes escracho o que os valores que muito tenho me fazem crer, independente do quinhão o caro é o que nos faz sermos algum singular pensante ser;
Ter se coaduna com o ser, maravilhoso é o segredo em saber, que pensar coexiste com o prazer e o deleite de na sala debater, ostentando um raro quadro de Monet, o abstraísmo não exclui o muito ter, ter conteúdo é o mais chique de se ser, em quaisquer simples esquina, suja viela ou até em um terraço em Saint Elisee.
Dissimulando Ser Concreto
Um ser concreto aqui me faço, poético retrato, de valores opacos e com quase nenhuma idéia a se absorver;
Caminho apenas na intercalada da aceleração e frenagem escassa, e a embreagem inata, nada tenho a lhe dizer, jante rebaixada, óculos Rebain para continuar não enxergando nada, camisa com rótulos, Armani é minha gravata,que aperta minha faringe monossilábica;
Gucci, Prada e Ferragamo os utilizo em minha pisada, boa conversa é algo que não acrescenta em nada, cheiro de Allure Homme da Chanel para molhar a carcaça que ostenta uma mente inválida que não consegue ninguém entreter;
Sou aqui poeta dos que não contribuem com nada, perder tempo com o pensar nos atrasa, nos ponteiros do Tissot que quase nunca tarda em nos remeter, aos goles de Bollinger Grande Année, às etiquetas que disfarçam o desprazer, às saladas do chef Marc Le Dantec;
Em meio ao dissimular de se ser concreto nato, poetizando futilidade escapo, nos meados das estrofes escracho o que os valores que muito tenho me fazem crer, independente do quinhão o caro é o que nos faz sermos algum singular pensante ser;
Ter se coaduna com o ser, maravilhoso é o segredo em saber, que pensar coexiste com o prazer e o deleite de na sala debater, ostentando um raro quadro de Monet, o abstraísmo não exclui o muito ter, ter conteúdo é o mais chique de se ser, em quaisquer simples esquina, suja viela ou até em um terraço em Saint Elisee.