JANELAS
Um olhar perdido cruza a cidade
E perpassa o túnel da tarde grave
A desventura estendida nas calçadas
E a mão que passa não faz nada...
Tristeza carrega o olhar perdido
Tantas mazelas e ninguém comprometido
Pessoas aflitas pelas calçadas
E a mão que pode não faz nada...
Sirenes ressoam roucas e pungentes
E o olhar pousa sobre o pobre lajedo
A mão que pode ignora a cena indecente
E dum rio de sangue emerge o medo...
E o medo envolve o trêmulo olhar
Que perde seu intenso brilho estelar
Impregnado de profundas sequelas
Chora e cerra as suas janelas!
Um olhar perdido cruza a cidade
E perpassa o túnel da tarde grave
A desventura estendida nas calçadas
E a mão que passa não faz nada...
Tristeza carrega o olhar perdido
Tantas mazelas e ninguém comprometido
Pessoas aflitas pelas calçadas
E a mão que pode não faz nada...
Sirenes ressoam roucas e pungentes
E o olhar pousa sobre o pobre lajedo
A mão que pode ignora a cena indecente
E dum rio de sangue emerge o medo...
E o medo envolve o trêmulo olhar
Que perde seu intenso brilho estelar
Impregnado de profundas sequelas
Chora e cerra as suas janelas!