A esta hora exatamente
Sem face...Demente,
Há um amor agonizando.
Na rua, na lua, no tempo
Perdido 
Na incompreensão da mente.

E é inútil debater-se
Contra o sentimento que fenece
E que estremece toda a nossa razão.

No pavor de não mais amar
Em qualquer afago que calar,
Movem-se os movimentos retrógados
Da sabedoria do não retorno.

Ressuscitando
O sorriso do moribundo coração,
Que passa e fica, no entorno
De quem tem ainda a esperança
E uma inacabada paixão
Por viver mais uma ilusão.